Hábitos de alimentação saudável já vinham sendo verificados na população brasileira e acabaram por serem acentuados durante a pandemia. O mercado desses produtos chegou a R$100 bilhões no período, segundo consultoria da Euromonitor International.
Alimentos sem glúten, com menor teor de sódio e orgânicos certificados se encaixam dentro da categoria, que começou a ser monitorada em 2006 pela Euromonitor International. O valor apresentado em 2020 foi o maior alcançado desde então. A variação, em relação à 2019, chega a 3,5%.
Outra consultoria dá vazão a essa tendência. RG Nutri, especializada em nutrição e alimentação, reforçou o movimento, mostrando que 78% das pessoas começaram a ficar mais atentas à saúde à alimentação durante a pandemia.
Essa inclinação levou a um movimento no mercado, que buscou alimentos e bebidas mais focados na sustentabilidade e na ética, buscando a preservação do meio ambiente, com embalagens sustentáveis e a utilização de menos ingredientes que podem fazer mal à saúde, como açúcares, sódio e gorduras.
As demandas por alimentos mais saudáveis gerou mudanças na indústria da carne, que tenta se adaptar às necessidades recentes dos consumidores, lançando alimentos à base de plantas (plantbased) com maior frequência. A CEO da RG Nutri, Heloísa Guarita, confirma a tendência, indicando que os alimentos plantbased cresceram 29% nos últimos dois anos no país. Entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, foram 32 produtos novos no mercado.
Fonte: Newtrade
