Agrotóxicos em água potável: Fiocruz divulga nota técnica sobre o assunto

O parecer técnico aponta que os critérios determinados pela portaria para a seleção dos ingredientes ativos de agrotóxicos e os limites de monitoramento estabelecidos, possuem algumas importantes fragilidades e lacunas que, em última instância, colocam em risco a vida de populações expostas.

O Grupo de Trabalho (GT) de Agrotóxicos da Fundação Oswaldo Cruz, Vinculado à Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Saúde (VPAAPS/Fiocruz), avaliou o Anexo 20 da Portaria de Consolidação nº 05 do Ministério da Saúde (MS). Documento que determina procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

Um trecho do documento ressalta que: “Os agrotóxicos constituem um dos parâmetros de avaliação e controle da potabilidade da água para consumo humano e seu monitoramento é importante para a população brasileira, dada a toxicidade intrínseca dessas substâncias e os grandes volumes comercializados e utilizados no Brasil”.

Além disso, o documento recomenda a adoção de medidas que possam aumentar a segurança das populações expostas, com ações organizadas em três tipos: inclusão de agrotóxicos na lista de prioritários para avaliação da potabilidade; redefinição do número de ingredientes ativos e das concentrações máximas permitidas por amostra; e ações a serem desenvolvidas em casos de não conformidade e recomendações para concessionárias.

Outro trecho do documento recomenda “a inclusão de agrotóxicos de diferentes grupos químicos na portaria, conforme critérios apresentados no presente documento. A listagem não é exaustiva e não impede que os estados indiquem outros parâmetros a serem monitorados, de acordo com a realidade de uso local”.

Acesse aqui e leia o documento na íntegra.

 Fonte: Fiocruz

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