Em meio ao coronavírus, brasileiros esvaziam prateleiras em supermercados e setor de restaurantes tomam medidas para manter o fornecimento de refeições
Diante do surto do novo COVID-19 e as proporções cada vez maiores da pandemia, o estado de pânico já instalado ao redor do mundo está cada vez mais próximo do Brasil. Basta ir ao mercado mais perto para observar prateleiras vazias e carrinhos cada vez mais cheios, sinal claro de que as famílias estão optando pelo estoque de comida mesmo que ainda não haja, oficialmente, uma crise real de abastecimento.
A Associação Paulista de Supermercados (APAS) informou em nota que “os supermercados estão com os estoques normalizados, sendo que toda a cadeia de abastecimento está operando com regularidade, indústria e transportes, o abastecimento está com fluxo normal”.
Os produtos com maior procura foram álcool em gel e papel higiênico, mas toda a cadeia de abastecimento vem trabalhando para que os itens não faltem nas prateleiras e para que não ocorra super faturamento dos produtos.
Com a alta demanda dos supermercados o presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio, Fernando Blower, garante que o mais adequado no momento é que medidas de segurança sejam tomadas no setor para garantir o cuidado de clientes e funcionários, permitindo a continuidade do fornecimento de refeições. No entanto, o governador Wilson Witzel do estado do Rio, está propenso em seguir as medidas tomadas pela Itália e fechar totalmente o acesso do público a bares, restaurantes e lanchonetes no estado, ficando liberado apenas os serviçoes de delivery e take away.
Fernando Blower reforça que somente os supermercados não darão conta da alta procura. “Nossa proposta é limitar a 50% a capacidade no números de assentos, e uma distância mínima de um metro entre as mesas, além do cumprimento integral dos protocolos de assepsia que forem determinados. Mesmo com a diminuição de metade dos lugares, a limitação seria de até cem pessoas nos ambientes, que também não teriam mais música ao vivo”. Blower conta que está esperando a publicação do decreto para decidir que atitude o SindRio irá tomar. “É tudo muito sério”, afirma.
Fonte: Veja/ Infomoney