Autores: Vanessa Cristina Oliveira de Lima; Izael de Souza Costa; Ana Francisca Teixeira Gomes; Vivian Nogueira Silbiger; Ana Heloneida de Araújo Morais.
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Av. Senador Salgado Filho, s/n, Lagoa Nova, Natal, Rio Grande do Norte, 59078-970, Brasil, Departamento de Nutrição.
Resumo
INTRODUÇÃO: As dietas de alto índice glicêmico e alta carga glicêmica influenciam diretamente no controle da saciedade endógena e no balanço energético. O intestino é um local crítico nessa regulação, por meio de hormônios, como a leptina e a colecistoquinina.
OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de uma dieta de alto índice e carga glicêmica no peso corporal, colecistoquinina plasmática e leptina e expressão gênica de genes relacionados a colecistoquinina no intestino delgado e de leptina em gordura visceral relacionados a esses hormônios.
MATERIAL E MÉTODO: Ratos Wistar machos (número = 10) foram divididos em dois grupos, um recebendo dieta de alto índice e carga glicêmica e outro, dieta padrão, ambos ofertados ad libitum, por dezessete semanas.
RESULTADOS: Os animais que receberam dieta de alto índice e carga glicêmica apresentaram aumento do Índice de Massa Corporal e concentrações circulantes de leptina. Não houve aumento na colecistoquinina plasmática, mas o grupo que recebeu a dieta de alto índice e carga glicêmica apresentou maior expressão de receptor 1 de colecistoquinina no em intestino delgado.
CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a leptina estimulou a expressão do gene do receptor 1 de colecistoquinina, independentemente do aumento de colecistoquinina plasmática, considerando que, a ação sinérgica da leptina e colecistoquinina nos neurônios do nervo vago é induzida pelo receptor 1 de colecistoquinina e pode induzir a saciedade pós-prandial.
Palavras-chave: Dieta rica em carboidratos, obesidade, gordura visceral, leptina, colecistoquinina.