Em estudo coordenado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, foram rastreados elevados níveis de pesticidas na urina de todos os integrantes de quatro famílias norte-americanas voluntárias da pesquisa. Ao longo de duas semanas consecutivas, foram analisadas, para pesticidas e metabólitos, amostras de urina desses indivíduos.
Na primeira semana, as famílias consumiram alimentos normais em suas dietas, da agricultura convencional – não orgânicos – e na segunda semana, foram submetidos a uma dieta 100% com o consumo de alimentos orgânicos.
Os resultados foram surpreendentes, pois dos 14 químicos testados na urina, todos os indivíduos de todos os grupos amostrais tiveram níveis detectáveis. Ao passo em que, após aderirem à dieta orgânica, estes níveis caíram de maneira drástica.
Níveis identificáveis para o pesticida malathion, que é um inseticida sintético e está relacionado como cancerígeno conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), teve um decréscimo de 95% com a adoção da dieta orgânica.
O malathion é apenas um dos pesticidas encontrados nos exames, de um grupo chamado “organofosfatos”, motivo de grande preocupação de especialistas em saúde pública devido aos impactos que pode causar no desenvolvimento cerebral infantil.
Fonte: Globo Rural